SECRETARIA DE CULTURA DE CORURIPE

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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

 História resumida da emancipação de Alagoas

Sebastião Francisco de Melo e Povoas, foi o primeiro governador da capitania. A 27 de dezembro de 1819 desembarcava no porto de Jaraguá e a 23 de janeiro do ano seguinte, solenemente, perante o Senado da Câmara da comarca, empossava-se nas suas altas funções.

Maceió, vila de recente data, foi escolhida para sede do governo. Aí, num sobradinho, passou a residir o governador e capitão-general, Vila insignificante, há cem anos passados, oriunda de um engenho — que existiu no local daquele edifício, com uma população escassa, espalhada; por uma casaria de aspecto rustico.

Na capitania, entretanto, já havia burgos mais avantajados e prósperos, com a categoria de vila: Alagoas [atual Marechal Deodoro], Porto Calvo, Penedo, dos primeiros dias da colonização, teatro do grande drama da conquista holandesa, Atalaia, antiga sesmaria de Domingos Jorge Velho, Anadia, Porto de Pedras. Eram os centros principais da vida econômica e social da capitania. Pelo território por onde se devia estender a administração de Melo e Póvoas, cresciam outros núcleos de população laboriosa — Santa Luzia do Norte, S. Miguel dos Campos, Porto Real do Colégio, Camaragibe, Palmeira, S. Bento, Pioca…

A vida econômica repousava na agricultura, na pecuária e na exploração de madeiras: Ao sul, pelo S. Francisco, as fazendas pastoris, mais de trezentas; ao norte estava a zona açucareira, para mais de trezentos engenhos, talvez, concentrando Porto Calvo a hegemonia da indústria do açúcar. Por toda parte cultivava-se, além de cana, o algodão, cuja cultura fora introduzida pelo ouvidor José de Mendonça de Matos Moreira, depois de 1779, a mandioca, o milho, o fumo, a mamona, o feijão. A prosperidade da capitania repousava, pois, no cultivo da terra.

(CONTINUA)

Fonte: historiadealagoas.com.br

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