SECRETARIA DE CULTURA DE CORURIPE

SECRETARIA DE CULTURA DE CORURIPE

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

58 anos Museu da República

Museu da República celebra 58 anos de abertura ao público

Design sem nome
O Museu da República, no Rio de Janeiro (RJ), completou nesta quinta-feira (15) seus 58 anos de abertura ao público. Vinculado ao Ibram, um dos museus históricos mais importantes do Brasil celebrou a data com programação especial que incluiu apresentações musicais e inauguração de duas exposições temporárias.
Com entrada franca durante todo o dia, a programação teve início às 10h com apresentação de Coral Comemorativo, seguida de edição do projeto Música no Museu, às 12h30, com Festival Internacional de Sopros; e roda de choro no final da tarde com o grupo Arruma o Coreto, patrimônio imaterial cultural do Rio de Janeiro.
O museu também inaugurou em seu aniversário duas exposições temporárias produzidas por estudantes. Coletiva de alunos do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, “Escola e Museu: Construindo Sentidos" convida ao público a uma reflexão interdisciplinar sobre memória e direitos a partir de objetos pessoais dos alunos, exibidos no Palácio do Catete. Já “A primavera brasileira: o povo na constituição", concebida pelos alunos do Colégio Pedro II e exposta no jardim histórico do museu, traz banners sobre a história da Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988.
Situado no Palácio do Catete – antiga residência dos aristocratas Barão e Baronesa de Nova Friburgo que, a partir de 1887, tornou-se a sede do poder executivo brasileiro e residência oficial da Presidência da República – o Museu da República foi criado em 1960 com a transferência da capital federal para Brasília (DF) e abriu as portas naquele mesmo ano na data da Proclamação da República.
Museu contemporâneo
Dedicado à preservação, pesquisa e comunicação do patrimônio cultural republicano sob sua guarda, o museu conta desde abril deste ano com nova gestão, tendo à frente o museólogo, professor e poeta Mário de Souza Chagas – que tem apostado na reconfiguração da relação do museu com a comunidade, no diálogo estreito com universidades e na realização de parcerias.
A realização de reuniões para ouvir as demandas da comunidade do entorno do museu; a efervescente ocupação do jardim do Palácio do Catete, com realização de feiras, serestas e outras atividades; e a promoção de atividades voltadas à cidadania, como a Copa dos Refugiados, são algumas das marcas simbólicas do momento atual da instituição.
“Estamos assumindo o Museu da República como um museu contemporâneo, conectado com o seu tempo, que aborda questões históricas mas em conexão com o hoje”, explica Mário Chagas.
O diretor da instituição também cita como marco de 2018 a reabertura do terceiro andar do palácio, fechado em 2015 após o desprendimento de parte do forro de estuque de seu teto, restaurado este ano através de parceria. A regularização de obras pertencentes a outras instituições que integram o acervo do Museu da República também é uma ação em andamento, a exemplo da recente aquisição de quadro do pintor alemão Emil Bauch.
Além das duas exposições inauguradas, seguem em cartaz as exposições temporárias "Museu Nacional Vive”, com charges, fotografias e desenhos do artista Carlos Latuff que perpassam sua trajetória, de criança a adulto, como visitante do Museu Nacional; e "Fora/Dentro", que traz uma mostra da vasta obra de Raul Mourão, que inclui esculturas, objetos, fotografias, vídeos e outras formatos inspirados na cidade e na vida urbana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário