Mais de 150 espadas imperiais brasileiras datadas do período 1822-1889 foram identificadas como resultado de vasta pesquisa realizada pelo escritor Alfonso Menegassi, cujo livro “Espadas do império brasileiro” será lançado nesta quarta-feira (15) no Museu Histórico Nacional (MHN), que integra a rede Ibram no Rio de Janeiro (RJ).
A intenção do autor foi desvendar o universo das espadas usadas no Primeiro e Segundo Reinado no Brasil. Ao longo da obra, com mais de 450 páginas e 10 mil imagens, o autor vai desvendando este segmento de armas brancas, criando um paralelo com a história do Brasil.
Detalhe da capa do livro de Alfonso Menegassi
Os modelos, fabricantes, importadores, a presença nas imagens da época e uma proposta de classificação para as espadas são algumas áreas nas quais o livro se debruça.
Outra questão que Menegassi destaca é o porquê de termos os nossos próprios modelos e padrões de espadas, referendadas inclusive em decretos imperiais. Segundo o autor, a intenção é criar espaço para uma “ampla e saudável discussão, descortinando segredos que muitos guardavam a sete chaves”.
Após o lançamento do livro, acontece uma conversa entre Alfonso Menegassi e convidados: o historiador e diretor do MHN, Paulo Knauss; o arquiteto e também pesquisador do tema José Luis Lorenzi Lima; e Luiz Fernando Folly – escritor e presidente da Fundação Dom João VI.
Tanto o lançamento quanto o debate acontecem no auditório do MHN, a partir das 15h, e têm entrada franca.
O autor
Carioca, Alfonso Menegassi mudou-se para Porto Alegre (RS) ainda nos anos 1970. Os estudos no Colégio Militar da capital gaúcha foram a porta de entrada para seu interesse por armas e a estrutura militar.
Com formação (graduação e pós-graduação) nas áreas de Educação Física e Odontologia, Menegassi vive hoje em Camboriú (SC), onde desenvolve suas pesquisas sobre o tema. Entre suas próximas obras está um estudo específico sobre as espadas imperiais constantes nos acervos dos museus brasileiros.
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